Partindo deste questionamento, Priscila Patta iniciou no ano passado uma pesquisa em torno de corpos com formações mistas, ou fusionadas (duas ou mais técnicas como especialização) para tentar responder a esta pergunta tão ampla.
Para realizar tal pesquisa, foi necessário dividi-la em ações nas quais micro temas serão abordados com maior aprofundamento,na tentativa de ampliar também o leque de respostas.
Algumas das ações escolhidas foram o espetáculo da companhia, o solo de Priscila Patta, uma exposição fotográfica, uma vídeo-dança, duas performances e a criação um programa inédito de estudos em dança. Todas elas já em andamento.
O trabalho com a companhia, por exemplo, começou no Festival de Dança de Joinville, passou por Curitiba, e se estendeu por São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, com Patta entrevistando algumas personalidades da dança, pedindo-lhes que respondessem à pergunta em questão.
Artistas como Lu Paludo (Porto Alegre), Ivo Alcântara (São Paulo), Joline Andrade (Salvador) e Regina Amaral (Belo Horizonte) responderam com movimento. Além disso, estudos sobre o DNA, a formação de uma personalidade segundo a visão da psicologia, conscienciologia e pessoal (dos bailarinos) também fez parte do processo teórico.
O material coletado virou base para os estudos coreográficos.
Como resultado da primeira parte deste processo, Priscila Patta e Vick Alves apresentaram o duo Afrikar, na Funarte (MG) em dezembro passado, pela mostra Benjamim de Oliveira.
A previsão de estreia é para o segundo semestre deste ano.
Participe conosco respondendo à pergunta aqui mesmo no blog.
QUAL É O CÓDIGO DO SEU MOVIMENTO?
5 comentários:
O código do meu movimento esta em construção, em período de afloração, mas posso dizer com toda a certeza que o que me impulsiona a querer cada vez mais conhece-lo é a forma no qual o corpo e a alma se fundem quando piso descalço em um palco e me descubro outra vez.
Posso então dizer que meu código é a arte? Não materializada ainda? Sim creio que sim. Posso afirmar para mim mesma e para outros que me perguntarem isso.
Busco na dança, teatro, musica e no dia a dia observar as formas, traduzir os códigos e a cada vez mais me surpreendo, pois percebo que há um fluxo maior algo que nos move unicamente não importa se o mesmo estilo esta a ser executado.
Com base nessas observações fico travada ao responder esta pergunta com uma só resposta, com um só código, já que tantos me encantam e acredito-me são bifurcações de um dom maior.
A Arte!
Mariana Viana
Gostei dessa fusão corpoalma!
Meu código é meditativo-impulsivo, passional-pulsional, rastejante-saltitante, conflituoso-pacificado, bipolar-multidirecional, sobretudo isolado. Talvez um código secreto, uma criptografia, uma charada corporal.
Meu código...é oculto, simples e complexo,superficial e profundo, um pulso sem forma, que gera, cria e experimenta possibilidades, algo que não se sabe ainda, que está por vir,que testa sair, mas se recusa definir...
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